Internet no Brasil: 45% das casas possuem computador e 38% acessam à rede
79% dos brasileiros possuem um PC de mesa e 39% têm algum tipo de dispositivo portátil, como notebooks e laptops
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou nesta quinta-feira (31/05) um relatório contendo dados de acesso à internet em domicílios no Brasil. Segundo a pesquisa - que abordou 25 mil lares brasileiros, inclundo áreas rurais -, o país possui 45% de residências com computador e 38% de casas conectadas à web.
Isso representa um crescimento de 10% em relação ao número de computadores e de 11% em relação ao impacto da vida online, levando em consideração os números de 2010.
Entre os domicílios brasileiros com computador, 79% possuem um PC de mesa, enquanto os portáteis estão em 39% dos lares. Em 2008, 95% dos domicílios possuíam desktops, quando aparelhos portáteis estavam em apenas 10% das casas. Na classe C, o uso de eletrônicos móveis dobrou e chegou a 25% dos lares e, na classe A, o índice é de 81% contra 82% de desktops.
Esses números incluem ainda o nível de posse de tablets, que ficou em 1% na população geral e de 10% na classe A.
Internet nos lares brasileiros
O relatório do CGI, intitulado TIC Domicílios 2011, revela ainda o uso da internet no Brasil. 45% da população é usuária da ferramenta, um crescimento de 4% em relação a 2010. O acesso por meio do celular cresceu 12% e atingiu a marca de 17%. O lugar mais usado para acessar à rede é a residência, com 67%. Em seguida aparecem as lan houses, com 28%.
A rede banda larga também cresceu, com 68% de adeptos - contra 18% utilizando conexões 3G. Isso representa um aumento de 10% do 3G e uma estabilização do número de conexões físicas.
Além disso, 69% estão presentes em alguma rede social. Os microblogs cresceram: o Twitter, que em 2010 tinha 10% da população, passou para 22% em 2011. O uso de programas de voz também teve aumento; o Skype, por exemplo, passou de 17% em 2010 para 23% em 2011. Já as atividades mais praticadas online ficaram com a visualização de filmes e vídeos (58%), seguidas pelo download de músicas (51%).