Compra online é mais consciente que em lojas físicas, revela estudo

Pesquisa mostra que o consumidor tende a ser mais consciente – e a se arrepender menos - quando compra pela Internet.
 

O perfil do comprador está mudando e, em breve, ele pode ocupar apenas a categoria de um e-consumidor. A justificativa é razoável: quem costuma fazer compras, seja online ou em lojas, acredita se arrepender menos em relação ao produto quando faz a transição pela Internet. A previsão pode parecer futurística, mas pelo menos, foi o que mostrou a pesquisa feita pelo comparador de preços Kuantokusta em parceria com a Netquest. O estudo contou com a participação de 1081 pessoas e projetou o perfil do consumidor brasileiro.

Os entrevistados falaram sobre quando fazem compras e o que costumam comprar. A pesquisa abordou também questões mais específicas, como a última vez que as pessoas se arrependeram de levar algum produto e a forma que a aquisição tinha acontecido, pela web ou do modo tradicional.

No total, 61% dos participantes acreditam que as compras pela Internet são mais conscientes. “O resultado desta questão reforça que consumidor gosta de tempo para analisar o produto, avaliar se realmente precisa dele, de modo a formar uma decisão de compra consciente. A compra online proporciona isso”, analisa o diretor do Kuantokusta, Flávio Pagotto.

Em relação às lojas físicas, mais da metade dos entrevistados disse que a ajuda do vendedor pode virar pressão na hora de levar o produto. É a velha conhecida “boa intenção”, que já levou várias pessoas a comprarem uma roupa, calçado ou até mesmo um eletrônico só pelo impulso do momento, o que traria a sensação de arrependimento.

Para quem costuma comprar online, uma boa notícia. O mercado de produtos distribuídos pela Internet deve crescer ainda mais este ano. O impulso acontece pelo uso de tablets e smartphones que aumenta o movimento de consumidores na web e dá coragem para mais comerciantes se lançarem na rede. Só no Brasil, a consultoria E-bit estima que o faturamento deve chegar a R$ 25 bilhões, quase R$ 3 bilhões a mais do que no ano passado.

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