Como funcionam os leitores de impressão digital?
A tecnologia para escanear impressões digitais ganhou destaque com o lançamento do iPhone 5S o recurso chamou a atenção após a adoção pela Apple em seu novo gadget. Mas por que a empresa escolheu colocar a inovação no famoso smartphone? Existe algum risco de segurança?
A Biometria, identificação de pessoas por meio de características físicas, é uma ferramenta há tempos utilizada em diversos países. Sua versão automatizada começou a tomar forma na década de 70 e sofreu um salto tecnológico a partir dos anos 90. No Brasil, houve a popularização desse método, mais seguro e prático, de reconhecimento no início dos anos 2000.
Como funciona?
As impressões digitais, compostas por sulcos e vales na pele, são únicas para cada indivíduo, distintos até mesmo entre gêmeos. Por isso, a "marca" passou a ser utilizada para fazer registros de identidade com maior segurança, tanto por serviços privados quanto pelos cadastros do governo.
Para capturar a imagem de cada digital, é necessário um leitor, que funciona como um scanner. A verificação fará uma comparação com o padrão pré-estabelecido, após seu registro, levando adiante ou não o usuário à ação desejada.
Usualmente, dois tipos de leitores são empregados: óptico e capacitivo. No primeiro é formado por um módulo chamado ‘dispositivo de carga acoplado’, no qual está presente uma série de diodos sensíveis à luz, chamados ‘photosites’, e um conversor de imagem analógico-digital. Os photosites reagem ao estímulo de fótons luminosos, enviando um sinal elétrico, que registrará a seção da imagem captada em um pixel. A combinação entre pixels resultará na imagem da digital, que será avaliada pelo sistema empregado.
A tecnologia de leitura capacitativa faz uso da corrente elétrica ao invés de luz para formar as imagens para avaliação. Em seu interior, circuitos semicondutores (geralmente utiliza-se dois) interagem com a superfície do dedo, que com seu deslocar sobre essa região promovem uma tensão distinta em cada área pressionada. Essa tensão mapeada é verificada pelo processador, que avaliará as variações da pele ou sulco, para gerar a imagem digital.
Na atualidade
Não é difícil encontrar em lojas, e sites de artigos tecnológicos, acessórios extras voltados à leitura digital como, por exemplo, mouses que oferecem uma região de identificação integrada ao corpo. Apesar de alguns modelos ainda estarem com preço salgado, nota-se uma popularização e menor valor com o passar do tempo.
E no iPhone?
Após seguidas especulações sobre a inclusão de um leitor de digitais no iPhone 5S, sua presença foi confirmada, recebendo o nome de Touch ID. O recurso poderá ser experimentado por fãs nacionais da marca quando o aparelho chegar ao Brasil.
O leitor do TouchID foi integrado ao botão "Home" do smartphone, e sua execução é por meio de detecção de contato na região, através do uso de sensores dispostos na periferia do botão. A impressão digital é avaliada, liberando – ou não – o gadget para uso. O modo de confirmação de identidade via digital também serve para dispensar o registro de senhas, uma praticidade que agradará os usuários interessados mais ágeis.
Ao contrário do que foi cogitado, as informações da sua digital não ficam armazenadas na nuvem de dados iCloud, e sim no próprio iPhone. Essa medida foi tomada, quase certamente, visando maximizar a segurança.
O recurso, no entanto, não é novidade no mercado de smartphones. O motorola Atrix, que não é tão recente assim, já oferece um leitor de digitais para destravar o aparelho, presente no botão superior. Basta deslizar o dedo para liberar o celular para uso.
Há riscos?
Quando o assunto é segurança e informações pessoais, devemos ficar em alerta. Poucos dias após sua chegada ao mercado, grupos de hackers alegaram ter conseguido burlar as medidas de proteção do TouchID. Informaram ainda que o sistema da Apple se difere muito pouco de demais serviços disponibilizados por outras marcas, havendo somente uma melhor resolução de imagem no TouchID, característica que fez com que a quebra de segurança tenha demandado maior esforço.
Esses leitores oferecem muitas qualidades, podendo facilitar recursos diversos do dia a dia. O fato de não "perder" ou "esquecer" digitais, torna o registro mais prático e seguro do que senhas.
Mas como tudo tem alguma desvantagem, é possível que, em dispositivos mais baratos, a sensibilidade se altere com o passar do tempo, perdendo a sua capacidade de verificação. Além disso, a segurança não é completa, como já vista. No entanto, a tecnologia para smartphones ainda está começando a se popularizar, e como consequência sofrerá boas modificações.
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