Desafie os melhores!
Você já ouvir falar de Benchmarking?
Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark.
Na prática, Benchmarking consiste em observar outras empresas, e aprender lições. Para aplicar no seu negócio ou empreendimento.
Você deve montar um cronograma de trabalho, para extrair técnicas bem sucedidas, que já são utilizadas por outras empresas, e assim, aprimorar a sua.
Segue um exemplo de cronograma:
Empresa que vou copiar
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O que eles fazem de bom
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Como vou aplicar isso na minha
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Seguindo esta tabela fica fácil extrair boas idéias de outras empresas.
O Benchmarking, não consiste apenas em "copiar" empresa bem sucedidas, ele consiste também em aprimorar a idéia inicial, tornando-a assim, mais produtiva do que a original.
Para ilustrar bem a idéia segue uma historinha que faz a gente pensar:
Desafiando o melhor
O ano é 1948, estamos na Europa pós-segunda guerra. As pessoas lutam para voltar à vida normal, com os mesmos trabalhos, diversões e esportes. E, assim, depois de anos de inatividade, a Itália voltou a promover a sua famosa corrida Mille Miglia, que cruzava parte do país. Pilotos e aventureiros de todo o continente se inscreveram. Entre eles, Feruccio, um italianinho jovem, ex-mecânico de aviões, que modificou ele mesmo seu valente Fiat e o colocou para correr. E o carrinho não fez feio, até Feruccio perder o controle e bater violentamente no prédio de um hotel. O jovem italiano desistiu, naquele momento, da carreira de piloto, e foi aproveitar seus talentos de mecânica em outro local. E foi construir tratores.
Lá pelos idos de 1960, Feruccio estava bem de vida. Sua fábrica de tratores ia de vento em popa, dando a ele tempo e dinheiro suficiente para voltar a curtir sua paixão por velocidade, adquirindo carros esporte. Comprou vários deles, inclusive Ferraris. Porém, não se conformava com a falta de conforto e a dureza do câmbio de um dos modelos que adquirira, e foi reclamar direto com o Comendador Enzo Ferrari. E, quando dois italianões discutem, sai de baixo.
— Esse seu câmbio é uma porcaria. Olha aí, não dá para dirigir.
— Primeiro que uma Ferrari não se dirige, se pilota. Se você soubesse qualquer coisa sobre o assunto…
— Sei que você me vendeu uma bomba de um carro.
— Vai, vai, volta para seus tratores, caipirão, que já percebi que você não sabe controlar um carro, quanto mais uma Ferrari.
— Ah, é? Pois eu vou fazer um carro melhor que o seu.
E Feruccio voltou à sua oficina, desmontou sua Ferrari e identificou rapidamente como o carro poderia ser melhorado e não apresentar os problemas dos quais ele se queixava.
Em 1963, fundava sua empresa de automóveis. Dá para imaginá-lo em volta da prancheta de desenho, com os primeiros funcionários.
— Bom, eu sou do signo de Touro, então o símbolo de nossos carros vai ser um touro.
— E o nome, seu Feruccio?
— Vai ser meu sobrenome, mesmo.
— Lamborghini?
— Lamborghini.
Em poucos meses, o Lamborghini 350GT era apresentado, atraindo a atenção do público e crítica, sendo elogiado pela suspensão revolucionária que dava ao motorista conforto e respostas rápidas, mesmo pisando fundo em seu motor 12 cilindros.