Resumo do E-commerce brasileiro em 2011

Setor de compras via internet cresceu 26% em relação ao ano anterior e reuniu 32 milhões de consumidores online

Em 2011, o comércio eletrônico no país faturou R$ 18,7 bilhões, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. Ainda em 2011, cerca de 9 milhões de pessoas passaram a fazer compras virtualmente, sendo que, deste total, 61% pertenciam à classe C. Com este aumento, o Brasil possui agora cerca de 32 milhões de consumidores que compraram, pelo menos uma vez na vida, pela internet.

O valor médio de cada compra foi de R$ 350 e houve uma ascensão nas vendas de roupas e acessórios de moda. Segundo o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, esta categoria era pouco procurada pelos internautas pela necessidade de experimentar as peças antes da compra. No entanto, os varejistas começaram a trabalhar esta questão, desevolvendo métodos alternativos para que os consumidores confirmassem o tamanho da peça, e os resultados começaram a aparecer. As Lojas Marisa são um exemplo disso. No ano passado, a varejista apresentou aos internautas um sistema que indica o tamanho adequado de cada peça, conforme as medidas do corpo do cliente. Junto do segmento de moda no ranking das cinco categorias mais vendidas também estão os eletrodomésticos, informática, eletrônicos, cosméticos e perfumaria.

Também cresceu o mercado de compras coletivas, que, apesar de novo, já começa a se estruturar e amadurecer. Em 2011, o número de pessoas que aderiram a essa modalidade chegou a 9,98 milhões. Foram realizados 20,49 milhões de pedidos e o faturamento ficou em R$ 1,6 bilhão. O perfil dos consumidores desse segmento é majoritariamente feminino. "A explicação está no fato de que muitos dos produtos e serviços oferecidos são atrativos ao universo feminino. Além disso, a forte presença delas em redes sociais contribui para esse avanço", afirma a diretora de negócios da e-bit, Cris Rother.

Futuro do e-commerce

De acordo com estudos, em 2012, o comércio eletrônico deve continuar crescendo no mesmo ritmo de 2011. A previsão é que até o fim do ano o segmento atinja um faturamento de R$ 23,4 bilhões, o que representaria um aumento de 25% em relação a 2011. Só no primeiro semestre, período em que historicamente acontecem 45% das vendas do ano, são esperados R$ 10,4 bilhões.

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