Vendendo para as classes C e D

Que as classes C e D têm mais dinheiro, possuem mais cartões de crédito e confiam bastante na internet, são fatos mais do que comprovados, uma prova disso é o sucesso dos portais de vendas como o Mercado Livre, QueBarato, entre muito outros. Só pra você ter uma idéia, 82% das vendas realizadas nestes portais são de pessoas pertencentes as classes C e D.

Mas preste atenção: o fato de terem o cartão e o dinheiro em mãos não faz com que esses públicos pesquisem menos que antes. Ao contrário, eles continuam procurando muito bem antes de comprar e querem ter a certeza de estarem fazendo o melhor negócio.

E, conforme pesquisa feita pelo pessoal do Pão de Açúcar, “melhor negócio” não significa pagar o menor preço possível, mas levar algo bom e vantajoso, mesmo que custe um pouquinho mais. Para você ter uma ideia do que isso significa, com essa pesquisa em mãos, a cadeia de supermercados definiu o nome das lojas destinadas a um público com poder aquisitivo mais baixo: nada de “economia” ou “pague pouco” no nome. Esses supermercados receberam o nome CompreBem. É isto que o cliente de classe baixa espera de posse de seu cartão: comprar bem (em breve, vamos falar sobre como fazer isso neste espaço).

De qualquer forma, a lição que fica é que cada vez mais as pessoas têm cartão e dinheiro para comprar. Um motivo a mais para permitir que seus clientes paguem com ferramentas como o Pagamento Digital (que pertence ao Buscapé, líder da américa latina em vendas online), ou o PagSeguro (pertencente ao UOL).

Então, fica a dica, vale muito a pena dar uma atenção especial ao pessoal destas classes, principalmente quem vende produtos pela rede mundial de computadores. E claro, o velho ensinamento, de que na Internet se ganha vendendo na quantidade e não precisamente no preço dos produtos.

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